quinta-feira, 31 de maio de 2012

Seminário Potiguar de Mídias Sociais

A presidente da ABIMEMG, Suzely Ortenzio (vice-presidente da ABIME Nacional) e a diretoria Sandra Santos, estiveram em Mossoró, RN, ministrando palestras na abertura do Seminário Portiguar de Mídias Sociais, que termina hoje, 31 de maio. O evento foi no magnífico Centro de Convenções do Hotel Garbos. O evento, prestigiao, principalmente por profissionais da área de Comunicação Social, contou com a prsença de jornalistas de outras cidades. O sucesso do Seminário, promiovido pela ABIME-RN já faz parte da agenda da cidade de Mossoró. Na foto, Sandra Santos ao lado do gerente operacional do Thermas hotel & resort, Marcos Roberto de Souza. As palestrantes aproveitaram para se relaxar nas piscinas de águas termais do hotel.




terça-feira, 29 de maio de 2012

6ª Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte



Pessoal, dia 3 de Junho(domingo) será realizada a 6ª Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte!


Onde: Av: Getúlio Vargas entre Professor Morais e Tomé de Souza
Horário: 12 horas às 22 horas


A entrada será um  1kg de alimento não perecível ( Exceto Sal, Fubá e Farinha)

Maiores detalhes gentileza acessar o site: www.festaitalianabh.com.br 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sub-gêneros da Música Eletrônica -Breakbeat

Na ultima postagem falei da evolução da Música Eletrônica, para quem não visualizou a matéria, gentileza clikar aqui Música Eletrônica parte 1, parte 2, parte 3 e parte 4. Bom, como sabemos nunca há um gênero músical que não tenha sub-gêneros e por sua vez a evolução de cada sub-gênero deu origem a vários outros estilos músicais. Estarei postando sobre os estilos: Breakbeat, Dance Music,Downtempo,Drum and Bass,Electro,Hardcore techno,House music,Música Ambiente, Música Industrial, Techno,Trance, Trance Psicodélico.




Então vamos começar!




Breakbeat

Break-beat é uma vertente da música eletrônica, criada pelo DJ Kool Herc na década de 1970, no Bronx, com a técnica do back-to-back, dois discos iguais e um mixer.



O Breakbeat é mais conhecido como uma música que se caracteriza pelos samplers de ritmos hip-hop, funk e electro e que logo se modificam e alteram para criar os denominados "breaks".
Mas para quem nao e da areá vocês devem estar se perguntando que diabos e um sampler?

Por definição e dada a confusão que costuma ocorrer no uso deste termo e derivados, vamos por partes:

1.Sample. amostra, em inglês; refere-se a algum trecho ou fragmento obtido de algo maior, do qual fazia parte. É um termo genérico, usado nas mais diversas áreas, embora seja bastante conhecido para se referir, em música, a pequenos trechos sonoros recortados de obras ou gravações pontuais para posterior reutilização noutra obra musical, não necessariamente no mesmo contexto do original.


2.Sampling. o ato de produzir e coletar amostras; amostrar. As primeiras experiências com amostras pré-gravadas de áudio remontam o meio do século XX, sobretudo nas experiências com gravações em fita magnética da música erudita de vanguarda, música concreta(musique concrète) e música eletrônica. O termo foi aportuguesado para "samplear"

3.Sampler. em música, é um software ou um hardware dedicado, feito para armazenar amostras de áudio (samples) de arquivos em diversos formatos, de origem digital (WAV, Flac, MP3 etc.) ou analógica (LP, fita magnética), que são alocados em uma memória usualmente digital, com a finalidade de poder serem reproduzidas e/ou reprocessadas posteriormente, uma a uma ou de forma conjunta, montadas em função de forma e tempo musical, soando como uma reprodução solo ou mesmo equivalendo a uma banda completa.



Um Sampler AKAI MPC2000 com Sequenciador


Voltando...
A cultura Breakbeat é extensa e tem suas raízes no techno do início dos anos 1980 e no hip-hop. Ele alcançou sua expansão mais importante quando artistas incorporaram estes breakbeats ao hardcore techno, com suas tonalidades escuras e rápidas que pouco a pouco se transformaram em um novo estilo: o jungle, posteriormente denominado Drum and bass.

O Breakbeat se manteve como um ritmo próprio e está começando a nutrir novas formas e sub-gêneros: o BigBeat (que incorpora elementos do rock), o AcidBreak (com TB-303s), o EletroBreak (mais sintético), o FunkyBreak (com elementos funk), dentre outros.




quinta-feira, 3 de maio de 2012

Música Eletrônica Parte 4

Década de 1980 a 2000: a música eletrônica para o grande público




No final da década de 1970 e início da década de 1980 houve grande interesse na inovação em instrumentos de música eletrônica, amplamente pela substituição dos sintetizadores analógicos por versões digitais, além dos primeiros samplers. Na época os samplers eram, tal qual os primeiros sintetizadores, espaçosos e caros, mas em meados da década de 1980 foram desenvolvidos para tornarem-se mais disponíveis aos músicos.

Similarmente aos samplers, a música eletrônica foi amplamente difundida a partir da década de 1980 através da popularização doscomputadores pessoais. A partir de então era possível emular as funcionalidades de instrumentos musicais ou de sintetizadores através da criação, manipulação e apresentação virtual de som. Percebeu-se que diferentes equipamentos não conseguiam comunicar-se entre si devido à diferenças em suas tecnologias. Para solucionar o problema foi criado o MIDI, um protocolo de comunicação destinado a comunicação, controle e sincronização de informações de aúdio entre dispositivos como teclados, sintetizadores e processadores de som. Concebido em 1980, proposto para padronização em 1981 e introduzido de fato em agosto de 1983 (versão 1.0), o MIDI tornou-se um dos padrões mais notáveis da indústria da informática e atualmente é aceito na maioria dos equipamentos de aúdio e instrumentos musicais eletrônicos. O advento dessa tecnologia permitiu que um simples comando ativasse qualquer dispositivo do estúdio remotamente e em sincronia, respondendo de acordo com as condições predeterminadas pelo compositor.



Conectores MIDI em um aparelho eletrônico



Electro e música industrial



Os novos tipos de sons eletrônicos contribuíram para a formação da música industrial, começada por grupos como Throbbing Gristle em1975, Wavestar e Cabaret Voltaire. Artistas como Nine Inch Nails em 1989, KMFDM e Severed Heads usaram as inovações da música concreta e aplicaram à música dance e rock. Durante esse tempo, artistas de dub como Tackhead gravaram composições com modelos da música industrial que pavimentaram o interesse a bandas como Meat Beat Manifesto e produtores de downtempo e trip hop como Kruder & Dorfmeister. Destaque especial para o surgimento do synth pop (a música pop tocada com o predomínio de sintetizadores) nessa época, que revelou Mega bandas de reconhecimento mundial e influência enorme dentro da música eletrônica como Alphaville,Depeche Mode, New Order, Information Society, A-Ha e logo depois, Pet Shop Boys e Erasure.

Ainda durante o começo da década de 1980 desenvolveu-se em Detroit o electro, uma forma de hip hop misturada com o timbre dos sintetizadores analógicos (usando várias referências de Kraftwerk), baseado amplamente nas caixas de ritmos como o Roland TR-808. Ainda que seja mais associado com o hip hop e usado no breakdance da época, o electro é considerado uma forma de música eletrônica. O estilo foi resgatado nos anos 2000 com o electroclash mas decaiu pela grande influência de novos estilos de música eletrônica tais como o house.




Um Roland TR-808



Música eletrônica dançante



O estilo passou então de uma mera ferramenta para os músicos diversificarem e desenvolverem novos sons e timbres musicais apoiando-se em outros estilos musicais para ganhar uma cena própria. Com o sucesso da música disco, que atingiu seu auge entre1977 e 1979 em parte devido ao filme de 1977 "Saturday Night Fever", a década de 1980 e décadas seguintes na música eletrônica foram marcadas pelo surgimento da música eletrônica dançante, levando ao desenvolvimento de novas ramificações como o techno, o house e o trance. A música eletrônica torna-se a partir de então, além de um estilo musical, um estilo de vida marcado pelas raves(eventos sociais de elevação de consciência baseados em música eletrônica) e pelos DJs (músicos que utilizam instrumentos musicais eletrônicos para executar composições).

O desenvolvimento do techno em Detroit e house music em Chicago na década de 1980, além do acid house no Reino Unido no início da década de 1990 aceleraram o desenvolvimento e a aceitação da música eletrônica na indústria da música, introduzindo a música eletrônica dançante às casas noturnas. A composição eletrônica pode seriar ritmos mais rápidos e precisos que os criados pela percussão tradicional, além de oferecer a possibilidade de misturas e adição de outros elementos como instrumentos musicais tradicionais e vocais. O estilo desenvolveu-se de tamanha maneira a tornar-se comercialmente acessível que mesmo artistas  a compor usando o estilo, como nos álbuns Believe da cantora Cher, Ray of Light da cantora Madonna e Fever da Cantora Kylie Minogue. Destaque para os álbuns Music for the Masses de Depeche Mode e Power, Corruption and Lies de New Order, que se tornaram álbuns chaves no desenvolvimento da música eletrônica em geral.




Cultura da discoteca, uma das precursoras da música eletrônica dançante



Raves


Um elemento importante para o desenvolvimento da música eletrônica dançante foi o desenvolvimento das raves. Tais festas de música eletrônica começaram como uma reação às tendências da música popular, a cultura de casas noturnas e o rádio comercial. Seu objetivo primordial era a interação entre pessoas e elevação da consciência (uma fuga da realidade) através de diversas formas de arte. A música eletrônica teve papel fundamental em tais festas na medida em que proporciona através das batidas repetitivas e progressivas um efeito hipnótico nos participantes, potencializado pela utilização de entorpecentes. A partir do desenvolvimento do estilo eletrônico na década de 1980 foram promovidos eventos em regiões rurais destinados a reunião de pessoas, dança e utilização de ecstasy. De forma análoga, o movimento hippie da década de 1960 pregava a reunião das pessoas e a utilização de drogas (especialmente o LSD) como forma de elevação de consciência. Mesmo com a reação negativa da mídia em relação a tal cultura o estilo foi se desenvolvendo, resultando em um estilo de vida para os participantes. Outros gêneros musicais presentes em raves incluem o drum and bass e a música ambiente. A partir do final da década de 1990 o termo caiu em desuso pelos seus participantes na Europa devido à massificação e desvirtualização do uso.



Rave "Xxxperience", em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. Autor: Cid Costa Neto. Data: 26/Ago/2006.



Acid e drum and bass



O acid house foi um estilo derivado da house music levado para o Reino Unido no final da década de 1980 para tornar-se parte integrante da cultura local de raves. Foi amplamente dependente do sintetizador e sequenciador Roland TB-303, o que tornava seu som bastante característico. O acid foi uma das maiores influências para a criação do drum and bass (originalmente conhecido como jungle até por volta de 1995), um estilo de música eletrônica dançante caracterizado pela batida rápida e pesada ("seca") da bateria, com a presença marcante do baixo. Um dos maiores divulgadores do estilo foi o DJ britânico Goldie. Outro DJ relevante ao drum and bass é o brasileiro Marky, um ícone da música eletrônica no país. Sendo considerado um renovador do estilo no final da década de 1990, Marky também é reconhecido no Reino Unido, terra natal do jungle.





DJ Marky djing at Lov.e Club & Lounge (São Paulo - Brazil) Autor: Moretti


 Trance


Outra vertente da música eletrônica dançante é o trance. Apesar de suas origens datarem desde a década de 1970 com artistas comoKlaus Schulze, foi a partir de artistas de acid house que acabou ganhando uma cena própria, com a cena techno da Alemanha no início da década de 1990; Frankfurt é geralmente referenciada como o berço do estilo. No mesmo período desenvolvia-se em Goa, Índia, outro movimento da cena eletrônica baseado no EBM, o Goa trance, influenciado pela cultura da Índia e pela música psicadélica da década de 1960. O gênero foi migrado para a Europa em Londres, desenvolvendo-se de forma a ramificar-se no que atualmente chama-se EuroTrance. A partir da década de 1990, o desenvolvimento para um trance melódico e comercial possui como expoentes compositores como Paul Oakenfold, Paul van Dyk e Tiesto. Tais artistas foram tornando-se cada vez mais aceitos comercialmente, o que originou o EuroTrance.